A Vivo, empresa de operadora de telefone celular mais mencionada pelos brasileiros pela quinta vez na Folha Top of Mind, nesta edição, teve um índice de lembrança de 29%, o maior já alcançado desde 2003. E confirma tendência de crescimento desde a edição de 2006.
Esse é um dos mercados mais disputados no Brasil. São cerca de 220 milhões de linhas de telefones celulares habilitadas no país, 156% mais do que há seis anos, segundo levantamento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Criada em abril de 2003, a Vivo foi a marca mais lembrada em 2004 e ganhou de 2008 a 2011.
"A Vivo é reconhecida pela sua excelente cobertura de sinal", explica Cris Duclos, diretora de marketing da operadora. Há alguns anos, todo o trabalho da marca Vivo segue a seguinte premissa: "Acreditamos que, na sociedade em rede, o indivíduo vive melhor e pode mais".
"Temos como missão criar condições para que um número maior de pessoas possa se conectar, a qualquer momento e em qualquer lugar, possibilitando viver de forma mais humana, segura, inteligente e divertida", afirma.
Para ela, é dessa forma que o marketing da empresa se pauta. Ela cita como exemplo o vídeo publicitário "Eduardo e Mônica", com produção da 02 Filmes.
O filme, feito para o YouTube, recria a história de amor da clássica música da banda Legião Urbana, com aparelhos e serviços da Vivo ajudando nos encontros no dia a dia do casal. A produção tornou-se o comercial brasileiro mais assistido do site. Ultrapassou a marca de 9 milhões de visualizações.
Segundo o Datafolha, a Vivo teve o maior índice de lembrança entre entrevistados de 45 a 59 anos (32%), entre os mais escolarizados (34%), mesmo índice entre os que ganham de cinco a dez salários mínimos e as classes A e B (31%). Entre homens, a marca conquistou 31% de lembrança. A Vivo obteve seu maior percentual na região Norte/ Centro-Oeste (40%).
"Nosso negócio pode mudar a vida das pessoas e resolvemos mostrar isso usando a história de Eduardo e Mônica. Acreditamos que a sociedade será melhor com todas as pessoas conectadas", revela Cris Dulcos.
A marca também optou por unir ações da comunicação tradicional com a digital, como as redes sociais.
"Todas as mídias devem ser trabalhadas de maneira integrada. Estimulamos o diálogo com o cliente, porque a marca é construída a partir desse relacionamento," afirma a diretora.
Outra campanha de destaque foi o filme feito para a Copa, com a Young & Rubicam. O comercial veiculado na internet simulava um novo último gol de Pelé, desta vez com a camisa da seleção e em jogo contra a Argentina.
"A Vivo patrocina a seleção brasileira, o que cria identificação com o público, e foi uma saída para colocar a marca na mídia durante a Copa. Convidamos o Pelé para recriar o gol, com alterações interessantes", afirma David Laloum, vice-presidente de Planejamento da Young & Rubicam.
O filme foi assistido por mais de 2 milhões de pessoas e ganhou um Leão em Cannes. Para Laloum, o fato de a Vivo ter uma cara e uma linguagem muito bem definida ajuda a marca a ser conhecida pelo público.
"Quando fazemos um comercial para a Vivo, contamos histórias das vidas das pessoas e como a tecnologia ajuda na vida delas. Sempre de uma forma envolvente e mostrando como os produtos e serviços trazem benefícios, o que gera identificação", afirma.
Nas redes sociais, a Vivo conta com blog e twitter, que oferecem atendimento ao cliente. Um sistema que está sendo projetado também para o perfil da empresa no Facebook.
A empresa já trabalha em novos projetos para manter a liderança. Este ano, lançou o serviço Vivo Direto de comunicação por meio de rádio.
No ano que vem, vai se unir à Telefônica, agregando o serviço de telefonia fixa. A Telefônica será uma marca corporativa, ligada à administração, e a Vivo vai atuar como marca comercial.
No Brasil desde 1998, a Tim, a segunda marca mais lembrada, foi a que mais cresceu na comparação com a pesquisa do ano anterior. A empresa registrou índice de lembrança de 24%, cinco pontos percentuais a mais do que o constatado na pesquisa anterior.
Ela se destaca entre os consumidores mais escolarizados (30%), entre as classes A/B (26%) e entre os consumidores entre 25 e 34 anos (27%).
"A Tim busca estar cada vez mais próxima dos consumidores e nosso trabalho com a marca segue essa estratégia", afirma Livia Marquez, diretora de marketing da Tim. "Inicialmente, focamos em reforçar o conceito de inovação e preocupação com as demandas dos consumidores."
De acordo com Marquez, a Tim vai continuar destacando as mudanças 
sociais trazidas pelos serviços da empresa e explorar a plataforma digital, cada vez mais com força no mercado.
"Continuaremos com a imagem do Blue Man Group, que se associa à empresa pela cor azul e traz as mensagens de inovação, versatilidade e modernidade", diz Marquez.
"Mas também apostamos em outros "garotos-propaganda" fixos, como os atores Wagner Moura, para campanhas ligadas aos usuários de planos pós-pagos, e Daniele Suzuki, que costuma apresentar nossas ofertas para clientes de planos pré-pagos."
De acordo com dados da Anatel, a Tim foi a operadora que mais cresceu no mês de agosto e reconquistou o segundo lugar do setor. "A TIM passou a oferecer planos como o Infinity e Liberty, que possibilitam que todos falem mais por menos. Agora, nosso objetivo é continuar crescendo, com consistência 
e rentabilidade", defende Marquez.
Oi e Claro aparecem em terceiro com 19% cada uma.
Via Folha de SP