quarta-feira, 31 de agosto de 2011

MERCADO | Pets movimentam R$ 11,26 bi no País



Os 97,7 milhões de animais de estimação existentes hoje no Brasil movimentam um mercado estimado em R$ 11,26 bilhões em 2011, acréscimo de 4,5% com relação aos R$10,14 bilhões verificados no ano anterior.
A estimativa é do “Estudo Pet Brasil”, realizado pela GS&MD – Gouvêa de Souza, que entrevistou 1,040 mil donos de pets em São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre para entender o comportamento de compra desses consumidores.

De acordo com o levantamento, os produtos destinados para cachorros, gatos, pássaros e peixes - principais animais hoje dentro dos lares brasileiros – são adquiridos principalmente nos pet shops (8,3%) e supermercados (7,7%), que somam mais de 200 canais de distribuição. Os donos de gatos costumam fazer compras semanais (42%), enquanto os produtos para cães são adquiridos mensalmente (33%). Esses são os dois animais preferidos do brasileiro. Existem hoje cerca de 25 milhões de cães e sete milhões de gatos no Brasil, a segunda maior população do mundo. Juntos, eles representam 53,7% do total de pets no País. Os peixes correspondem a 25% e os pássaros ficam com 18,4%.

Mais sensíveis às mudanças do consumidor, os pet shops lideram o processo de consolidação do varejo brasileiro de pets, com a ampliação de lojas cada vez mais especializadas. Os principais gastos estão ligados à alimentação e à saúde dos bichos. Vermífugos, rações e antipulgas são os medicamentos mais comprados. Já o banho, a tosa e os cuidados com as unhas dos animais são os serviços mais procurados. Segundo dados da Associação Nacional de Produtos para Animais de Estimação (Anfalpet), os alimentos respondem por cerca de 65% dos gatos, seguido dos serviços (20%), equipamentos, acessórios e produtos de higiene e beleza (9%) e medicamentos (6%).

A relação de confiabilidade estabelecida com os veterinários ganha cada vez mais importância nas escolhas. Hoje, existem cerca de 54 profissionais espalhados entre clínicas ou pet shops nas regiões pesquisadas, sendo 94% atendidos mais diretamente por distribuidores e 67% por fabricantes. Esse último indicativo sobre para 80% no Rio de Janeiro.

Via Meio & Mensagem